sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Era uma vez ...

Era uma vez, mas aconteceu várias...
acabou se acostumando, afinal...
afinal... já haviam precedentes...
e além de tudo, não lhe pareceu tão mal...
Até que um belo dia, algo deu errado...
O ultraje veio à galope; então era uma vez...

Das lieben

Algum dia alguém escreveu sobre o amor,
O amor se foi, o texto ficou.
... ficou sem sentido...

Engraçado!?

Pensei em digitar algo engraçado... Consegui!
(Consegui pensar...)

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

do Crédulo

No amanhecer taciturno de um dia cinzento
reside o conformismo de um fleumático por excelência;
natureza merencória, olhos distantes no firmamento,
aguarda de maneira inerte o mal que não deseja,
mas que por ventura virá e encontrará abrigo
na falta de vigor de uma mente embalsamada
e de um corpo caquético, de sofreguidão voluntária,
que se consolidaram com o majorar da sua fé.

no Olho da Lua

Mal ajambrado, chapéu nas mãos,
vislumbra ao longe um futuro incerto
que para sua felicidade não chegará;
tenta seguir em frente, muito embora já não consiga caminhar,
felicita aquele que o praguejou,
pois graças a este agora tem a liberdade
de deitar ao relento sem temer às vistas alheias.
Pensa de si para si: "nada temo senão o nada",
levanta e retorna para o lar que nunca tivera.